terça-feira, 9 de janeiro de 2018

O perdão

                     Ao assistir, por meio do Netflix, o belo filme "Paz, Amor e muito mais", refleti muito sobre o perdão. 
                     No final do filme, há uma metáfora que quando não conseguimos perdoar, é como se segurássemos um balão, que é feito pra subir aos céus, com um saco de areia em sua ponta. Metáfora simples e incrível.
                     É necessário perdoar, para que tudo siga seu curso natural, para que nos libertemos e a vida flua.
                     Precisamos deixar os problemas, as mágoas e a raiva voarem como um balão, tirar o saco de areia que o segura. Nos libertar do peso que a tristeza pode nos trazer.
                     A vida é uma só e é muito melhor vivê-la deixando de lado tudo aquilo que nos atrasa, nos prende e nos machuca.
                     No filme, mostra como o amor é capaz de transformar, e que não há receita certa para ele, muito menos lugar. Ele existe em todos lugares, de diversas formas.
                     Existe, inclusive, na insegurança, no inconveniente e no inesperado. E que uma forma de fazê-lo surgir é proferir uma palavra gentil ao invés de criticar. Ceder, ao invés de insistir, mesmo sabendo que a sua opinião é a certa, buscando tão somente evitar a briga, buscando a paz.
                     Existem muitas guerras acontecendo. Muitas delas em grandes proporções e que aos nossos olhos parecem ser impossíveis de controlar.
                     Talvez sejam. Mas, talvez, pequenos gestos podem, ao menos, evitá-las.
                      Um sorriso pode mudar o seu dia e o de outra pessoa.
                      Um abraço pode ser abrigo, quando alguém se sente perdido.
                      O perdão, então, pode transformar, renascer tanta vida e tanta história.

Carina Gabriele Buss 

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